ABSTRACT
Abstract The article describes experiences from collective occupations in the territory and the meaning given to the psychosocial well-being/discomfort by drivers of the public transport tendered in the province of Concepción, Chile. In this research, the methodology was qualitative in nature, with a phenomenological approach. The information was collected through the application of seventeen semi-structured interviews with bus line drivers, which were later transcribed. The texts of these transcripts were the material for the categorical analysis, which allowed defining themes, categories, encodings, and analysis subcategories. Among the most relevant results, the social construction of the figure that is currently perceived as the driver of the public transport tendered in Concepción stands out, understood as a collective occupation in movement and which is dependent on the unique characteristics of the territory. The Conclusions in this study allow us to observe that drivers work long hours in exchange for the economic benefits that work grants them, in some cases showing occupational alienation. Different territories are identified; the terminal as a meeting space where "we are all friends", a relationship that changes when we go out onto the street, a space that drivers describe as the "jungle". Thus, the street is identified as a field of struggle, competition, and permanent conflict. It is possible to show that the union organization of workers contributes to the provision of spaces in the terminal territory, allowing collective occupation.
Resumo O artigo exposto descreve as experiências das ocupações coletivas no território e o significado atribuído ao bem-estar/desconforto psicossocial dos motoristas de transporte público ofertados na província de Concepción, Chile. Nesta pesquisa, a metodologia utilizada foi qualitativa, com abordagem fenomenológica. As informações. Foram coletadas por meio da aplicação de dezessete entrevistas semiestruturadas com motoristas de linhas de ônibus, que foram posteriormente transcritas. Os textos destas transcrições foram o material para a análise categórica, o que permitiu definir temas, categorias, codificações e subcategorias de análise. Entre os resultados mais relevantes, destaca-se a construção social da figura que atualmente é percebida como propulsora do sistema de transporte público em Concepción, Chile, entendida como ocupação coletiva em movimento e dependente das características únicas do território. As conclusões deste estudo permitem observar que os motoristas trabalham longas horas em troca dos benefícios econômicos que o trabalho lhes concede, em alguns casos apresentando alienação ocupacional. Diferentes territórios foram identificados; sendo o terminal de ônibus um espaço de encontro onde "somos todos amigos", sendo que a relação muda quando saímos para a rua, um espaço que os motoristas descrevem como "selva". Assim, a rua é identificada como um campo de luta, competição e conflito permanente. É possível evidenciar que a organização sindical dos trabalhadores contribui para a disponibilização de espaços no território do terminal, permitindo a ocupação coletiva.
Resumen El artículo que se expone describe experiencias desde las ocupaciones colectivas en el territorio y el significado otorgado al bienestar/malestar psicosocial por conductores del transporte público licitado de la provincia de Concepción, Chile. En esta investigación, la metodología empleada fue de carácter cualitativo, con enfoque fenomenológico. La información fue recolectada mediante la aplicación de diecisiete entrevistas semiestructuradas a conductores de líneas de buses, las que posteriormente fueron transcritas. Los textos de estas transcripciones fueron el material para el análisis categorial, que permitió definir temas, categorías, codificaciones y subcategorías de análisis. Entre los resultados más relevantes se destaca la construcción social de la figura que actualmente se percibe del conductor del transporte público licitado de Concepción, entendida como ocupación colectiva en movimiento y que es dependiente de las características singulares del territorio. Las Conclusiones en este estudio, permiten observar que los conductores realizan extensas jornadas laborales a cambio de los beneficios económicos que el trabajo les otorga, dejando en evidencia en algunos casos una alienación ocupacional. Se identifican diferentes territorios; el terminal como un espacio de encuentro en donde "todos somos amigos", relación que cambia al salir al territorio de la calle, espacio que los conductores describen como la "selva". Así, la calle es identificada como un campo de lucha, competencia y conflicto permanente. Es posible evidenciar que la organización sindical de los trabajadores contribuye a la disposición de espacios en el territorio terminal, permitiendo la ocupación colectiva.